Creepypasta: A carta de Myers

Depois que me formei na faculdade de cinema, havia decido viajar por aí conhecendo locais onde gravaram meus filmes favoritos, boa parte desses lugares já nem existiam mais, mas eu encontrei a velha casa que usaram num dos filmes de “Halloween”. Fui até lá, e só de passar pelo portão senti um arrepio, e podia sentir que Myers me observava. Depois de caminhar um pouco pela casa, achei um envelope no que seria o quarto de Myers e dentro havia uma carta que dizia:
“Vocês criaram várias histórias a meu respeito, fizeram filmes e livros sobre mim, mas nunca souberam mostrar com verdade o que eu realmente fazia, todo o prazer que sentia, e o quanto eu ainda poderia ser mais cruel do que a mente humana é capaz de imaginar. Alguns dizem que devo ter algum tipo de pacto com o diabo, outros acreditam que eu sou o próprio, e qual é a verdade? A verdade está no meio dessas duas teorias.
Li, e vi diversas vezes que sou o que chamam de assino em série, que tenho “distúrbio de múltipla personalidade”, e é por isso que quando cometi toda aquela chacina e não me lembrava de nada e depois aos poucos me perdi numa das minhas personalidades, a mais cruel de todas. Mas a verdade é que nunca tive uma personalidade além dessa, eu nunca me esqueci de quem sou, e da chacina que fiz, e faço nas noites da halloween. Eu simplesmente sei disfarçar muito bem, ou pelo menos sabia.
Pelo que já vi por ai acreditam que eu só apareço nas noites de halloween, e embora essas sejam minhas noites favoritas, eu estou todas as noites por ai, observando cada um de vocês, seus hábitos, seus costumes, suas rotinas, as vezes é tudo tão tedioso, que eu não me aguento e acabou matando um ou outro. A culpa não é minha se vida de vocês é um saco.” – Pude sentir um arrepio correr todo meu corpo depois de ler esse trecho, nessa hora eu já olhava para todos os lados, e me perguntava se aquilo era alguma brincadeira ou coisa do tipo. Depois de respirar fundo e recuperar a coragem continuei lendo.
“E qual meu pretexto para matar alguém? Ah, nenhum. Não tenho preconceitos, tenho apenas o desejo de ferir, de matar. Apenas o desejo de ver alguém perder a vida por facadas, ou vários golpes com um pedaço de madeira ou taco de beisebol, ou então sendo estrangulada até a morte. Ah, mas nada supera o prazer que uma faca te traz, aquela sensação de ver a lamina perfurar a pele, a pessoa então, te olhar desacreditada, e você pode ver o desespero em seus olhos, então você enfia a faca de novo e de novo até a pessoa não se mexer mais, até seu coração dar a última batida, até ela enfim morrer.
A máscara esconde mais que minha feiura, mais que o assassino cruel, mais do que qualquer coisa que digam a você num filme ou livro. A máscara esconde minha identidade, e me permite ser qualquer um, inclusive você. A máscara é mais que algo para tornar todo mais assustador, a máscara é para você lembrar de mim toda vez que ver alguém com uma igual e se perguntar “ será que é ele? ”, e sentir um arreio na espinha ao se perguntar se pode ser eu ou não. Afinal você sabe do que sou capaz, e que se for eu a te observar, provavelmente você não sobreviva até a noite de halloween acabar.
Eu sempre estarei a te observar, e sempre estarei a um passo de matar você. E não acredite nos que os filmes, eu sou ser muito mais cruel do que eles dizem.
Michael Myers.”
Quando terminei de ler, estava em estado de choque, eu mal conseguia me levantar de onde tinha sentado, então caminhei até a porta, que para minha surpresa estava trancada, nesse momento meu corpo congelou, e eu pude ouvir aquela respiração. Ele estava atrás de mim, e eu não tinha para onde fugir.

C. M. De Lima

Séries para ver no halloween

Olá meu querido povo de Goku! Tudo bem com vocês? O post de hoje é para indicar algumas séries (todas disponíveis na Netflix), para você fazer aquela maratona gostosa na noite de halloween. Vamos lá?


Scream: Vamos começar com minha queridinha, ela já foi indicada aqui em outro post e com certeza é uma das melhores séries no catalogo da dona Netflix (mesmo com alguns personagens chatinhos, vale a pena). A série se passa em Lakewood, onde depois de um ato muito horrível de cyber-bullying reacende a memória de um cara louco e assassino que morava na cidade a anos atrás, e ai o povo começa a morrer de forma curiosa, e meio brutal, aparentemente tudo gira em torna dos amigos de Emma Doval e ela e mais alguns amigos (que sobrevivem) começam a investigar quem é esse assino. O que é bem interessante porque a sua curiosidade de saber quem é o assassino se mistura com as dos personagens e quando você perceber já vai estar apostando quem é o assassino. 
A série é do ano de 2015, possui 2 temporadas e recentemente saiu um episódio especial de halloween. A MTV já confirmou a renovação da série. 



Hemlock Grove: Embora eu não tenha assistido todas as temporadas ainda, já considero essa série fenomenal, principalmente porque coisas que envolvem lobisomens, ciganos, e outros mistérios me encantam. A série se passa na cidade de Hemlock Grove, como o próprio nome diz, onde começaram a acontecer estranho casos de garotas cruelmente (enfase no cruelmente) por um animal que aparentemente é um lobo. E aí cidade pequena né gente? Ces já viram! Começa rumor de que é o filho herdeiro de um "império", ou então que é um jovem cigano. Acontece que os principais suspeitos acabam criando uma amizade (?) e começam a investigar e tentar capturar seja o que for que está matando as garotas. Como devem imaginar enquanto eles investigam várias coisas vão acontecendo e você passa a desconfiar de vários personagens, e você começa a se perguntar "quem é a porra desse lobisomem que tá matando as mina?". Devo avisar quem em algumas partes a série vai ser bem cliché, e você vai ficar tipo "nossa que inovador", mas vale a pena porque é uma série gostosa de se assistir. Recomendo.
A série é do ano de 2013, tem três temporadas e infelizmente não teve mais renovação. (Nem terminei de assistir é já tô vendo que vou sofrer com saudades).



Stranger Things: É óbvio que a mais queridinha da atualidade não ficaria dessa lista, embora eu acredite que boa parte vocês já tenha visto, vê de novo que é bonzão haha. A série se passa em Montauk, Long Island, onde coisas estranhas (desculpa eu não resisti) começam a acontecer depois do estranho sumiço de um pequeno garoto chamado Will desaparece misteriosamente fazendo com a polícia, a cidade inteira vá a procura dele. Nesse meio tempo em que procuram por ele uma garota muito fofa, aparece com estranhos "dons" e se junta na busca de Will. Alguns personagens queridos acabam morrendo, outros se aventuram em tentar descobrir o que diabos está acontecendo naquela cidade. Até o governo acaba se envolvendo nessa briga, afinal se todo de estranho está acontecendo a culpa é deles né? Enfim, Stranger Things mexe com realidade alternativa, e é uma viagem gostosa aos anos 80, a todos aqueles estilos e coisas que todo mundo acha muito daora (até os mais trevosos de vocês). Ela com certeza é uma série recomendada para os fãs de poltergeist, fãs de ficção científica, fãs dos anos 80, fãs de uma boa teoria da conspiração. Eu queria poder falar mais sobre, mas não sei fazer isso sem dar spoilers, então assistam e se já assistiram, vejam de novo!
A série é do ano de 2016, e por enquanto só tem uma temporada, mas acalmem o coração pois ela já foi renovada para o ano que vem!



Hannibal: Essa é outra série que comecei a ver recentemente depois de meses e mais meses para assistir tudo certinho, sem pular episódios ou ver só quando passa na tv sem entender nada. A série se passa nos Estados Unidos e eu não sei dizer exatamente onde porque as vezes varia de episódio para episódio. Will Graham é um talentoso perfilador do FBI, sua habilidade em descobrir perfis é tão grande que essa habilidade o permite ter empatia por qualquer um, incluindo os serial killers e psicopatas com quem trabalha. Mas nem tudo são flores, e Will acaba "esbarrando" em um caso em que a mente do psicopata é muito complicada, e seu "superior" acaba convidando o psiquiatra Hannibal Lecter para ajudar no caso e desde então, eles se tornam uma dupla onde basicamente ninguém escapa, exceto é claro nosso Hannibal. Essa é uma série mais que recomendada para fãs de serial killers, de certa forma para fãs de séries criminais e suspense. Como eu disse, eu recentemente comecei a acompanhar de um jeito mais certinho, então não tenho muito a dizer, a não ser ASSISTAM ESSA CARALHA! Mesmo que você tenha nojinho de canibalismo porque pelos episódios que vi até agora não é nada de se assustar. 
A série é do ano de 2013, tem 3 temporadas e infelizmente foi cancelada no ano passado.



Com carinho, Carol.


Creepypasta: Jack Estripador - Parte 1

As vezes me pergunto como foi que tudo isso começou, quer dizer, eu era uma pessoa normal até ler aquele diário... por que diabos eu fui fazer isso? Haviam avisos para não fazer e ainda assim, eu os ignorei completamente, mas de certa forma, eu não poderia dizer que me arrependo de algo, até porque se fosse o caso, não teria finalmente começado a viver.. apesar de que aparentemente, minha nova vida está para acabar..
Para aqueles que estão se perguntando sobre o que diabos eu estou falando, vou lhes responder isso mais a frente, por hora, vou me apresentar. Meu nome é Jack, só Jack, é o suficiente para vocês, eu costumava ser um estudante comum com uma vida medíocre, estudando em uma escola medíocre, e trabalhando em um emprego medíocre, era realmente medíocre, assim como você que esta lendo isso. Não me leve a mal, não é que eu queira te ofender, mas cá entre nós, eu sou bem melhor do que você já que diferente de você eu realmente vivo e não sou apenas um robô programado para seguir uma rotina escrota.
E bom, agora vou contar sobre o que estão realmente querendo saber, como tudo começou e como dei continuidade para uma lenda, que por acaso, era a minha preferida. Algumas semanas atrás, encontrei um blog onde relatavam a existência de um suposto diário antigo, onde eu poderia encontrar informações que nunca foram divulgadas. Resolvi então ir a biblioteca publica, era o meu lugar preferido, apesar de o prédio ser meio assustador e o lugar não ser dos melhores, mas pra ser sincero, me sentia em casa lá. O único bibliotecário que trabalhava lá se chama Morrison, é um senhor já de idade que assim como o prédio, parece ser assustador mas que na realidade é uma boa pessoa. Chegando lá, fui logo falar com o Sr. Morrison perguntando se ele conhecia algo sobre o tal diário, mesmo tendo a chance de ele nunca ter ouvido falar sobre o diário, resolvi arriscar já que ele sabia praticamente tudo relacionado a lenda. Em primeiro momento, ele negou saber algo sobre e disse que eu não deveria levar a sério coisas escritas na internet, que provavelmente era o artigo de alguém que queria apenas atenção, mas isso não me convenceu e então resolvi pressiona-lo e isso acabou dando certo, ele me confessou que já tinha visto o tal diário, mas que nunca tinha o lido, pois ele sentia um pavor indescritível ao tentar abri-lo. Isso fez com que minha vontade ficasse ainda maior, eu definitivamente precisava daquele diário, depois de muita insistência da minha parte ele acabou me confessando onde eu talvez pudesse achar o que procurava e então me passou o endereço de um lugar que nunca tinha ido, mas que já tinha ouvido falar sobre. Diziam que lá costumava ser a biblioteca pública, mas que devido a estranhos acontecimentos, o prédio acabou sendo fechado com vários livros ainda lá dentro.
Indo até o lugar, notei que precisaria invadir para poder ter acesso, e foi o que fiz, com uma certa dificuldade, mas consegui entrar no prédio. Lá dentro, comecei a me sentir estranho e por vezes, enquanto andava, parecia que tinha algo me chamando ali. Apesar da escuridão que estava, o prédio como era muito antigo e estava abandonado a um bom tempo, tinha telhas faltando, e pela luz da lua que ali entrava, dava pra ver bem as coisas, e entre as estantes de livros tinha uma em especial, que estava iluminada, parecia um sinal de que o diário estava ali, então depois de revirar ela toda, tudo o que ganhei foi uma grande frustração por não ter encontrado nada. Acabei me sentando no chão e então escorando a cabeça na estante que estava atrás de mim, fiquei um tempo ali sentado rindo de mim mesmo por acreditar que eu conseguiria achar o que procurava ali, e então resolvi levantar, mas quando fui fazer isso, me senti estranho, como se algo estivesse me segurando ali, apesar de estranha a sensação não era algo ruim, era algo que me parecia familiar, então de repente, a sensação sumiu e eu consegui me levantar e ao fazer isso, acabei batendo o ombro em um dos livros que estavam na estante atrás de mim, e o mesmo caiu, ao me abaixar para pega-lo mal pude acreditar no que via, era o diário, o diário que eu estava procurando, ao toca-lo, minha visão escureceu e eu apaguei, quando minha consciência retornou, eu já não estava no prédio, mas sim em casa, deitado na cama.
Fiquei me perguntando se aquilo tinha sido um sonho, mas realmente não parecia um sonho porque eu realmente me lembro de tudo o que fiz, menos de ter ido pra casa, de toda forma, tive a confirmação de que não era um sonho quando vi o diário em cima da mesa, ao lado de meu notebook. Mas se aquilo não havia sido um sonho, o que diabos aconteceu depois que toquei no diário? Como eu acordei na minha casa? A ultima coisa que me lembro era de minha visão escurecendo e então eu... Mas que droga é aquilo? Me dei conta de que ao lado do diário, havia uma navalha, tipo aquelas de barbeiros antigos, eu nunca tinha visto aquilo antes então não tinha a minima ideia do porque ela estava ali. Quando cheguei mais perto, pude notar que o cabo se assemelhava muito a capa do livro que tinha algo escrito também, como uma gravação e esse algo era.. era o meu nome, estava escrito Jack no cabo da navalha. Eu não estava entendo o que estava acontecendo, parecia uma grande loucura e a essa altura eu realmente não tinha certeza sobre o que era real ou não e principalmente sobre o que tinha acontecido.



Bom galera, eu vou terminar a parte um por aqui, era para ser uma história de uma única parte, mas acabou que minha criatividade fez a história ficar bem maior, então vou dividi-lá em algumas partes. Espero que tenham gostado da primeira, e que se interessem em ler as continuações. Um grande abraço.
Tio Caue.

Halloween - Qual a verdadeira história?

Olá meu querido povo de Goku! Tudo bem com vocês? Hoje nós inciamos nossos posts de halloween por aqui, durante toda essa semana teremos post com esse tema, serão creepypastas (autorais), indicação de filmes e talvez algumas lendas. Para começar bem essa semana, vamos partir de qual a verdadeira história do Halloween?



No segundo milênio a.C... haviam povos conhecidos como povos Celtas, e esses povos costumavam celebrar no dia 31 de Outubro de todos os ano o Samhain, que significava o fim do verão e o inicio dos tempos de colheita em seu calendário. Eles acreditavam que durante esse dia havia uma ligação entre os vivos e os mortos e assim poderiam de certa forma se "comunicar" com aqueles entes queridos que já se foram. E para se "comunicar" com tals entes eles celebravam com alegria aquele dia, com muitos doces, bolos, e etc, também eram acendidas fogueiras para guiar os espíritos perdidos para o "outro lado".
O motivo das fantasias vem da crença de que alguns espíritos eram maldosos e usariam de truques para fazerem maldades com os vivos e nesse plano. Então, com o passar do tempo as pessoas começaram a se fantasiar com máscaras, capas, e afins, para "enganar" os espíritos e assim os impedirem de fazerem alguma maldade com os mesmo.
As abóboras eram usadas com caras feias e velas dentro para espantar os maus espíritos e duendes que pudessem tentar aprontar alguma coisa. Depois de algum tempo surgiu a lenda do Jack O’Lantern que trouxe essa "tradição" de lanternas de abóboras ainda mais a tona. (Irei falar dessa lenda num próximo post)
Doces ou travessuras surgiu devido ao costume chamado "Souling" onde as pessoas saiam a noite batendo de porta em porta pedindo "Soul cakes" ou "bolos de almas", a cada bolo que ganhasse a pessoa deveria fazer uma oração para que a alma do ente falecido encontrasse o caminho do céu. Quando a tradição chegou aos EUA, as "travessuras" foram acrescentadas a tradição, e não achei nada que falasse sobre sua origem.

Viu gente? Halloween tem nada de coisa demoníaca! Não é porque uma crença seja diferente da nossa que ela é do mal né? 

Espero que tenham gostado! 
Com carinho, Carol.



Crítica - Conjurador - O Aprendiz

Crítica - Conjurador - O Aprendiz
E ai galerinha, beleza? Hoje vou fazer algo que não estou muito acostumado a fazer, que é crítica de livros, mas como eu realmente gostei do livro, acho que vale a pena tentar, então bora lá?


O livro sobre o qual vou falar é uma série de três livros chamada de Conjurador, o primeiro livro é o Conjurador - O Aprendiz, escrita por Taran Matharu, na história somos apresentados a Fletcher um jovem órfão de 15 anos que, para sua surpresa, conseguiu invocar um demônio do quinto nível. O problema é que apenas os nobres deveriam ser capazes de conjurar criaturas e usá-las na guerra contra os orcs. Mas plebeus como Fletcher também podem ser conjuradores, e o garoto consegue uma vaga na Academia Vocans, uma escola de magos que prepara seus alunos para os campos de batalha. Lá, ele irá enfrentar o bullying dos nobres, mas também aprenderá feitiços e fará amigos incomuns, como anões e elfos. Além de se provar digno de uma boa patente na guerra, Fletcher e seu grupo de segregados precisam se unir e vencer o preconceito que sofrem na desigual sociedade de Hominum.
O livro tem várias referencias a coisas da cultura popular que muitos adoram, como Harry Potter, Pokémon, Senhor dos Anéis e vários elementos de RPG, ele começa de uma forma mais tranquila para apresentar o personagem principal da história, mas não demora muito para que as confusões comecem a acontecer e a vida do nosso protagonista se virar de cabeça para baixo, digamos assim. Ele realmente conseguiu prender minha atenção de tal forma que eu realmente queria ler todos os dias, mas evitava de fazer para não terminar logo o livro. A autor sabe bem como fazer ótimos personagens, principalmente aqueles que você odeia logo de cara, porque realmente tem uns bem irritantes presentes no livro. Bom, eu daria nota 8/10 pro livro e realmente recomendo a sua leitura, ainda mais pra quem é fã de Harry Potter ou Senhor dos Anéis (lembrando que você não precisa gostar de ambos para gostar do livro, porque ele pode ter coisas que te façam lembrar de ambas as séries, mas em muitos aspectos ele é único), tenho certeza que vão adorar a leitura e a história de Fletcher e assim como eu, ficar louco para ler o segundo livro da série que se chama Conjurador - A Inquisição, mas que pra meu azar, ainda vai demorar um pouco para sair aqui no Brasil.

Bom galera, por hora é só isso mesmo, espero que tenham gostado do post e que ele faça vocês se interessarem pelo ótimo livro que falei sobre, abraços e até mais.
Tio Caue.

Animes e suas origens - capitulo dois

E ai galera, sentiram minha falta? kk, provavelmente não né, mas vamos lá, estou tentando voltar a ativa, mas eu estou sem meu computador então fica mais complicado sabe? Porque ai tenho que usar o note do meu sogro ou então o pc da biblioteca pública, o que quebra um galho, mas ainda não torna meu trabalho mais fácil. Feita essa pequena explicação, vamos a parte dois da série que eu comecei a um tempo e acho que ninguém mais lembra q

Bom, hoje vou falar sobre a origem do mangá, então bora lá?

A palavra mangá significa rabiscos descompromissados, ou ainda imagens involuntárias, expressão que reflete muito bem o caráter gráfico de formas sintéticas, caricaturizadas e muitas vezes espontâneas presente no mangá desde sua pré-história. O termo se originou com o trabalho do artista de ukiyo-e (escritura do mundo flutuante) Katsushika Hokusai, que criou o Hokusai Manga, uma série de livros com ilustrações em 15 volumes de 1814 a 1878.
O Hokusai Manga consistia em representações do movimento do corpo humano e movimento muscular, além de ilustrações narrativas e cômicas retratando a vida cotidiana, tema típico do ukiyo-e. Aliás, a representação do cotidiano de pessoas comuns é o tema mais recorrente no mangá até os dias de hoje.



Entretanto, a história do mangá começa bem antes do século XIX. Ainda no século XII, havia o emaki-mono, que consistia em uma única gravura de aproximadamente dez metros de comprimento em rolo que apresentava uma narrativa com o desenrolar do pergaminho, sendo uma das mais antigas formas de
narrativa visual no mundo. Mas o desenvolvimento do mangá como forma de expressão institucionalizada só começa a ganhar força com o fim da era feudal no Japão, em meados do século XIX, quando a história do mangá se confunde com a própria História do Japão. Charles Wirgman foi um cartunista britânico que exerceu muita influência sobre o futuro dos mangás. Este cartunista chega em Yokohama em 1861 e no ano seguinte ele criou um jornal satírico, o The Japan Punch, onde publicou até 1887, muitos de seus desenhos traziam balões de diálogos. Ele ensinou técnicas ocidentais de desenho e pintura para um grande número de artistas japoneses como Takahashi Yuichi. Influenciados pela The Japan Punch de Wirgman, Kanagaki Robun e Kawanabe Kyosai criaram a primeira revista de mangá em 1874: Eshinbun Nipponchi. Eshinbun Nipponchi tinha um estilo muito simples de desenhos e não se tornou popular. Eshinbun Nipponchi terminou depois de três edições. A revista Kisho Shimbun lançada em 1875 foi inspirado por Eshinbun Nipponchi, que foi seguido por MaruMaru Chinbun em 1877, e em seguida Garakuta Chinpo em 1879.



Shōnen Sekai foi a primeira revista shōnen criada em 1895 por Iwaya Sazanami, um famoso escritor de japonês de literatura infantil. Shōnen Sekai teve uma forte ênfase sobre a Primeira Guerra Sino-Japonesa. Nesse período, os mangás ficaram conhecidos como Ponchi-ê (abreviação de Punch-picture).



A expansão de técnicas europeias resultou em uma lenta, mas segura produção de artistas nativos japoneses como Kiyochika Kayashi, Takeo Nagamatsu, Ippei Okamoto, Ichiro Suzuki e, especialmente, Rakuten Kitazawa, cujo mangá Tagosaku to Mokube no Tokyo Kenbutsu  (1902) é considerado o primeira mangá no seu sentido moderno. Em 1905, Kitazawa criou sua primeira revista Tokyo Pakku, no mesmo ano, lança Shōjo Sekai, uma versão feminina da Shōnen Sekai, considerada a primeira revista shōjo e a Shonen Pakku, que é considerado revista de mangás para as crianças (kodomo). Em 1912, Ippei Okamoto começa a colaborar como cartunista o jornal Asahi Shinbun, ele é responsável pela publicação das tiras americanas Mutt e Jeff de Bud Fisher e Bringing up Father (Pafúncio e Marocas, no Brasil) de George McManus.
Em 1923, Katsuichi Kabashima desenha a tira "As aventuras de Sho-chan" (Shōchan no bōken), roteirizado por Oda Nobutsune para o jornal Asahi Graph.
Diversas séries comparáveis as de além-mar surgem nos jornais japoneses na década de 1930: Norakuro (1931), uma série antimilitarista de Tagawa Suiho, Speed Taro de Sako Shishido, e Boken Dankichi (1934) de Keizo Shimada,[25] Nazo no kurōbaa (1934)de Katsuji Matsumoto e Fuku-Chan (1936), de Ryuichi Yokohama, são alguns dos exemplos até a metade dos anos quarenta, quando toda a imprensa foi submetida à censura do governo, assim como todas as atividades culturais e artísticas. Entretanto, o governo japonês não hesitou em utilizar os quadrinhos para fins de propaganda.
Assim, os mangás cresceram simultaneamente com seus leitores e diversificaram-se segundo o gosto de um público cada vez mais importante, tornando-se aceitos culturalmente. A edição de mangás representa hoje mais de um terço da tiragem e mais de um quarto dos rendimentos do mercado editorial em seu país de origem. Tornaram-se um verdadeiro fenômeno ao alcançar todas as classes sociais e todas as gerações graças ao seu preço baixo e a diversificação de seus temas. De fato, como espelho social, abordam todos os temas imagináveis: a vida escolar, a do trabalhador, os esportes, o amor, a guerra, o medo, séries tiradas da literatura japonesa e chinesa, a economia e as finanças, a história do Japão, a culinária e mesmo manuais de "como fazer", revelando assim suas funções pedagógicas.

Bom galera, por hoje é só, espero que gostem do texto porque deu um pouquinho de trabalho pra fazer, mas é de coração. Abraços do Tio sumido Caue.